04/Apr/2025
Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade nesta quinta-feira (03/04) na Bolsa de Chicago. O vencimento maio do grão cedeu 0,25 cent (0,05%), e fechou a US$ 4,57 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pela forte queda do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Esse fator foi contrabalançado pela decisão dos Estados Unidos de não incluir México e Canadá em seu regime de tarifas recíprocas. O México é o principal comprador de milho dos Estados Unidos, enquanto o Canadá é o maior importador de etanol do país. Segundo o governo norte-americano, produtos mexicanos e canadenses em conformidade com o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) devem seguir isentos de tarifas.
Isso está sendo visto como algo positivo para a demanda externa pelo milho dos Estados Unidos. Além disso, foi visto como um sinal de progresso nas negociações entre os Estados Unidos e seus vizinhos, segundo o Rabobank. O recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras, também deu algum suporte aos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores norte-americanos venderam 1,173 milhão de toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 27 de março. O volume representa alta de 13% em relação à semana anterior e de 6% na comparação com a média das últimas quatro semanas. Para a temporada 2025/2026, foram vendidas 165 mil toneladas.