04/Apr/2025
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o País está na iminência de abrir o mercado da China para o DDG. Atualmente, 18 mercados importam DDG brasileiro, sendo que 14 foram abertos recentemente, como México, Reino Unido, Canadá e Vietnã. O governo segue avançando com um grande objetivo: abrir o mercado da China, garantindo ainda mais sustentabilidade para esse setor. O ministro da Agricultura também afirmou que o Brasil está consolidando sua posição como líder global na produção de biocombustíveis. Ele destacou que o setor agropecuário e energético são complementares e que a ampliação da mistura de etanol na gasolina beneficiará produtores e consumidores.
“O campo se tornou a nova Petrobras", afirmou o ministro. Fávaro ressaltou que o governo voltou a estimular a produção de biodiesel. O presidente Lula acabou com o retrocesso que vinha acontecendo, por exemplo, no biodiesel, onde, em vez de estar em B15, já estava retroagindo para B10. Agora, já foi possível retornar ao B14 e, muito em breve, ao B15. Fávaro também comentou o impacto da decisão de elevar a mistura de etanol na gasolina de 27,5% para 30%, que pode entrar em vigor no meio do ano. O etanol é mais barato do que a gasolina, mais eficiente, mais limpo, gera emprego, gera oportunidades e é renovável.
Ele acrescentou que há viabilidade técnica para elevar essa proporção a 35% no futuro. O ministro também destacou a assinatura de um memorando com o Japão para aumentar a participação do etanol na matriz energética do país asiático. Foi firmamos o compromisso de que, até 2030, o Japão incremente 10% de etanol na gasolina e, até 2040, esse percentual suba para 20%. O mercado internacional deve continuar aquecido, incentivando novos investimentos no setor. “A nova Opep será feita no campo, principalmente no Brasil”, concluiu. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.