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31/Mar/2025

Futuros do milho sobem com recompra de contratos

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (28/03) na Bolsa de Chicago. Traders aproveitaram os preços mais baixos da commodity para recomprar contratos, após o mercado ter recuado em quatro das cinco sessões anteriores e acumulado perda de 4% no período. O vencimento maio do grão avançou 3,25 cents (0,72%), e fechou a US$ 4,53 por bushel. Na semana passada, recuou 2,37%. Incertezas tarifárias, porém, continuaram pesando sobre as cotações. Os Estados Unidos ameaçaram implementar tarifa de 25% contra produtos mexicanos e canadenses em 2 de abril, além de tarifas recíprocas.

O México é o principal importador de milho dos Estados Unidos, enquanto o Canadá é o maior comprador de etanol norte-americano. Tarifas retaliatórias do México prejudicariam significativamente as exportações de grãos dos Estados Unidos. A alta também foi limitada pela expectativa de uma área semeada maior nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta segunda-feira seu relatório de intenção de plantio, e analistas acreditam que a área de milho será estimada em 38,11 milhões de hectares, ante 36,66 milhões de hectares em 2024.

Na Argentina, a colheita de milho alcançou na última semana 19,2% da área total estimada, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Na comparação com igual período do ano passado, os trabalhos estão 13,2% adiantados. O rendimento médio nacional está em 8.390 quilos por hectare, e a estimativa de produção foi mantida em 49 milhões de toneladas. A parcela da safra de milho em condição entre normal e excelente era de 74% na última semana, ante 76% na semana anterior. No Brasil, a Datagro prevê uma produção total de 126,9 milhões de toneladas, 4% superior à da temporada 2023/2024.