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25/Mar/2025

Futuros do milho encerram praticamente estáveis

Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira (24/03) na Bolsa de Chicago. O vencimento maio do cereal ganhou 0,25 cent (0,05%), e fechou a US$ 4,64 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Um movimento de cobertura de posições vendidas também deu algum suporte aos preços. De acordo com levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), fundos reduziram suas apostas na alta dos preços de milho na Bolsa de Chicago na semana até 18 de março.

A posição líquida comprada caiu 21%, de 132.412 para 104.430 lotes. Esses fatores foram contrabalançados por preocupações com a escalada das disputas tarifárias. Traders temem que os Estados Unidos realmente implementem tarifa de 25% contra produtos mexicanos e canadenses em 2 de abril. O México é o principal importador de milho dos Estados Unidos, enquanto o Canadá é o maior comprador de etanol norte-americano. A AgRural informou que o plantio da 2ª safra de 2025 no Centro-Sul do Brasil se encerrou, o que também pesou sobre as cotações. As lavouras se desenvolvem bem em Mato Grosso, onde as chuvas acumulam bons volumes em praticamente todas as regiões produtoras.

Nos demais Estados, porém, a irregularidade das precipitações preocupa. O milho safra de verão (1ª safra 2024/2025) do Centro-Sul, por sua vez, foi 77% colhido até o dia 20 de março, ante 72% na semana anterior e 75% um ano atrás. A AgRural aumentou de 121,2 milhões para 121,8 milhões de toneladas sua estimativa para a produção total de milho na safra 2024/2025 do Brasil. A alta foi motivada por ajustes para cima na produtividade do milho safra de verão (1ª safra 2024/2025) e na área da 2ª safra de 2025. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 1,46 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos do país na semana encerrada em 20 de março, queda de 13,54% ante a semana anterior.