25/Mar/2025
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado do Rio Grande do Sul, o Estado enfrentou escassez de chuvas no mês de fevereiro em algumas regiões. Na maior parte do território, os volumes de precipitação variaram entre 50 e 150 milímetros (mm). Tais condições têm afetado as culturas da soja e do milho, principalmente. A soja foi uma das principais afetadas, pois a falta de chuva pegou o período crítico da cultura (florescimento e enchimento de grãos) em algumas áreas do Estado. Desta forma, na maior parte do Estado o rendimento e a maturação da soja seguem sem uniformidade, refletindo a variabilidade na distribuição das chuvas ao longo do ciclo, a qual afetou a eficiência operacional da colheita e a qualidade final dos grãos colhidos.
Na região centro-oeste, nas lavouras mais afetadas pela estiagem, a produtividade (cerca de 500 Kg por hectare), o peso dos grãos e a qualidade estão menores. No caso do milho, as lavouras semeadas tardiamente, que totalizam 15% da área cultivada, ainda dependem das condições climáticas. As chuvas mais recorrentes em fevereiro e início de março favoreceram o desenvolvimento, o vigor vegetativo e o potencial produtivo. Contudo, a continuidade desse desempenho está condicionada à ocorrência de chuvas regulares, uma vez que parte dessas lavouras se encontra na fase de enchimento de grãos (8%). Além disso, áreas implantadas em janeiro se encontram em estágios críticos, como pendoamento e embonecamento (4%), altamente sensíveis ao déficit hídrico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.