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13/Mar/2025

Futuros recuam com possível queda da demanda

Os futuros de milho fecharam em baixa expressiva nesta quarta-feira (12/03) na Bolsa de Chicago, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter mantido sua estimativa para estoques domésticos ao fim de 2024/2025. O vencimento maio do grão caiu 9,50 cents (2,02%), e fechou a US$ 4,60 por bushel. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, a agência projetou as reservas em 39,12 milhões de toneladas. O USDA deve estar pensando que as exportações de milho vão realmente começar a se desacelerar nos próximos meses, já que não revisou as projeções de exportação.

A previsão de embarques foi mantida em 62,23 milhões de toneladas. A tarifa chinesa de 15% sobre o milho dos Estados Unidos, que entrou em vigor nesta semana, também influenciou os negócios. Além disso, o USDA reduziu de 10 milhões para 8 milhões de toneladas sua projeção para a demanda chinesa por milho em 2024/2025. O volume representa queda de 65,83% ante a estimativa para o ciclo anterior, de 23,41 milhões de toneladas. O ritmo mais acelerado de plantio da 2ª safra de 2025 no Brasil foi outro fator baixista para as cotações.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a semeadura alcançou no dia 9 de março 83,1% da área prevista, em comparação com 69,6% na semana anterior, 86,2% em igual período de 2024 e 82,3% na média dos últimos cinco anos. Dados de produção de etanol nos Estados Unidos também pressionaram o mercado. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. Segundo a Administração de Informação de Energia, a produção média foi de 1,062 milhão de barris por dia na semana encerrada em 7 de março.