12/Mar/2025

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (11/03) na Bolsa de Chicago, revertendo ganhos iniciais. O mercado foi pressionado por uma estimativa de estoque nos Estados Unidos que veio acima da previsão de analistas. O vencimento maio do grão recuou 1,75 cent (0,37%), e fechou a US$ 4,70 por bushel. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou as reservas domésticas ao fim de 2024/2025 em 39,12 milhões de toneladas, sem variação ante o volume projetado em fevereiro. Analistas esperavam uma redução para 38,68 milhões de toneladas. A percepção é de que o USDA está considerando que as exportações de milho vão realmente desacelerar nos próximos meses, já que não revisou as projeções de exportação.

A previsão de embarques foi mantida em 62,23 milhões de toneladas. As estimativas para a produção de milho no Brasil e na Argentina também ficaram inalteradas, em 126 milhões de toneladas e 50 milhões de toneladas, respectivamente. Quanto aos estoques mundiais de milho ao fim de 2024/2025, o USDA cortou sua projeção de 290,31 milhões de toneladas para 288,94 milhões de toneladas, enquanto o mercado esperava uma redução menor. O ritmo mais rápido de plantio da 2ª safra de 2025 no Brasil também pesou sobre os contratos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a semeadura alcançou no dia 9 de março 83,1% da área prevista, em comparação com 69,6% na semana anterior, 86,2% em igual período de 2024 e 82,3% na média dos últimos cinco anos.