10/Feb/2025
Os futuros de milho fecharam em queda na sexta-feira (07/02) na Bolsa de Chicago. Traders aproveitaram o tempo mais úmido na Argentina para liquidar posições compradas. Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que fundos continuavam apostando fortemente na alta dos preços de milho na Bolsa de Chicago na semana até 28 de janeiro. A posição líquida comprada desses agentes cresceu 6,87% no período, de 321.684 para 343.789 lotes.
O vencimento março do grão caiu 7,75 cents (1,56%), e fechou a US$ 4,87 por bushel. Na semana passada, subiu 1,14%. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que 74% da safra de milho na Argentina apresentava condição entre normal e excelente na última semana, em comparação a 78% na semana anterior. O plantio avançou 0,6%, para 99,3% da área prevista, de 6,6 milhões de hectares. A estimativa de produção foi mantida em 49 milhões de toneladas.
De acordo com analistas, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve reduzir nesta terça-feira (11/02) sua previsão para a safra da Argentina, de 51 milhões de toneladas para 49,6 milhões de toneladas. Para o Brasil, a estimativa deve ficar inalterada em 127 milhões de toneladas. Atrasos no plantio da 2ª safra de 2025 no Brasil e a boa demanda pelo grão norte-americano impediram uma queda mais acentuada das cotações. O USDA informou que exportadores dos Estados Unidos venderam 1,527 milhão de toneladas de milho na semana encerrada em 30 de janeiro. O volume ficou acima do teto das estimativas de analistas.