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04/Feb/2025

Real mais forte reduz competitividade no exterior

Segundo o Citi, o mercado de milho no Brasil é influenciado por forças opostas. Os preços do cereal subiram na B3, acompanhando a alta na Bolsa de Chicago, mas a valorização do Real tem reduzido a competitividade das exportações brasileiras. A safra de milho argentina está enfrentando umidade inadequada e calor excessivo, o que levou a uma revisão da previsão de produção do país. A menor oferta do cereal pode levar a um déficit significativo na safra 2024/2025, sustentando os preços no mercado internacional.

No Brasil, a colheita do milho safra de verão (1ª safra 2024/2025) avança, enquanto o plantio do milho 2ª safra de 2025 se aproxima. O aumento da oferta no segundo semestre pode influenciar os preços nos próximos meses. A demanda pelo milho segue forte no setor de biocombustíveis. Em dezembro de 2024, 1,7 milhão de toneladas de milho foram utilizadas na produção de etanol no Brasil, volume 124,7% acima da média dos últimos cinco anos, segundo a Datagro. Entre fevereiro e dezembro, o total destinado ao biocombustível foi de 16,087 milhões de toneladas, e a expectativa é de que, até o fim da safra 2024/2025, o consumo atinja 18,3 milhões de toneladas, o equivalente a 12,8% da oferta total de milho no Brasil.

A produção de grãos secos de destilaria (DDG), subproduto do etanol de milho usado na alimentação animal, também cresceu. Em dezembro, o volume produzido foi de 561 mil toneladas, alta de 3,6% sobre novembro e de 33% na comparação com o mesmo mês de 2023. Apesar da demanda firme pelo etanol de milho no Brasil, a valorização do Real pode dificultar as exportações do cereal nos próximos meses, reduzindo a competitividade do produto no mercado externo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.