28/Jan/2025

O avanço da colheita da safra de milho de verão (1ª safra 2024/2025) na Região Sul do País e o início da semeadura da 2ª safra de 2025 em algumas regiões concentram a atenção do mercado e comercialização do cereal está mais lenta. Parte dos produtores dá prioridade à negociação de soja. Os consumidores que têm necessidade de recompor os estoques, apesar de ajustes nos valores ou condições de pagamento ou entrega, têm se abastecido com o cereal do estado de São Paulo ou com lotes menores de outros Estados da Região Centro-Oeste.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, as indicações no mercado spot de milho se mantêm em R$ 70,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em fevereiro e pagamento em março, mas os vendedores indicam R$ 72,00 por saca de 60 Kg. No Porto de Paranaguá, os compradores indicam R$ 79,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em fevereiro e pagamento em março. Os compradores tentam pressionar, mas não há muita oferta. A negociação está estagnada porque a colheita não avançou. A demanda e a safra de verão (1ª safra 2024/2025) menor, além da vontade do vendedor, sustentam as cotações. A oferta é restrita e o vendedor está firme. Não há indicações para a safra de verão (1ª safra 2025/2026).

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, as indicações de compra se mantêm em R$ 65,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em 15 dias. Os vendedores indicam entre R$ 68,00 e R$ 70,00 por saca de 60 Kg. A comercialização está em ritmo lento. A seca na região, além dos preços, também é um fator que interfere na falta de negócios, visto que os produtores temem ficar sem cereal armazenado. Há pouco milho disponível. Para 2ª safra de 2025, os compradores indicam entre R$ 53,00 e R$ 54,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento em agosto. Os negócios são pontuais. Os vendedores indicam a partir de R$ 55,00 por saca de 60 Kg.