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28/Jan/2025

Futuros do milho em baixa acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (27/01) na Bolsa de Chicago, refletindo o corte no imposto de exportação na Argentina. A alíquota para o grão passou de 12% para 9,5%. O recuo do petróleo também pesou sobre os contratos, já que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento março do grão perdeu 4,50 cents (0,92%), e fechou a US$ 4,82 por bushel. A ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 25% sobre produtos do México em 1º de fevereiro também influenciou os negócios.

O México, maior comprador de milho dos Estados Unidos, adquiriu 22,6 milhões de toneladas na temporada 2023/24, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA informou que exportadores relataram venda de 139 mil toneladas de milho para o México, com entrega no ano comercial 2024/2025. Traders também liquidaram posições compradas, após fundos terem aumentado suas apostas na alta do milho na semana até 21 de janeiro. Segundo dados da CFTC, o saldo comprado desses agentes aumentou 10,1% no período, de 292.163 para 321.684 lotes, o maior nível desde maio de 2022.

O USDA informou que 1,25 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana encerrada em 23 de janeiro, baixa de 19,15% ante a semana anterior. As perdas foram limitadas por possíveis atrasos na janela de plantio da 2ª safra de 2025 de milho no Brasil. O plantio da 2ª safra de 20025 no Centro-Sul estava em 2,2% no dia 23 de janeiro, ante 11,4% um ano atrás, informou a AgRural. Com Mato Grosso ainda lento devido ao atraso na colheita da soja, quem puxa o ritmo é o Paraná.