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28/Jan/2025

Importação de milho pelo Brasil não é competitiva

Segundo o Itaú BBA, a proposta de redução de alíquotas de importação para o milho, avaliada pelo Ministério da Agricultura, levantou questionamentos quanto à sua eficácia e possíveis impactos no setor produtivo. Mesmo com a medida, o milho importado, seja da Argentina ou dos Estados Unidos, dificilmente seria competitivo no mercado brasileiro. Mesmo com a redução das retenções que o governo argentino anunciou na semana passada, o milho argentino não chegaria mais barato no Brasil. No caso dos Estados Unidos, o milho está valorizado e não seria uma opção viável.

Mesmo a redução da tarifa de 8% para o milho norte-americano não chegaria competitivo ao Brasil. Há dúvidas sobre a viabilidade logística de realizar exportações e importações simultaneamente, especialmente em um ano de safra recorde. Isso pode ser um gargalo com questões de demurrage. Ressalta-se o possível impacto da medida sobre o plantio da 2ª safra de milho de 2025, que representa a maior parte da produção nacional do grão. Se eventualmente isso acontecer e mexer com o preço, o produtor brasileiro ficará desestimulado a plantar a 2ª safra de 2025.

Embora grande parte do mercado de insumos para a 2ª safra de 2025 já tenha rodado, ainda há negociações pendentes e a incerteza gerada por medidas desse tipo pode desanimar os produtores. Com a alta nos preços, os produtores estão mais animados e há uma perspectiva de maior área de milho na 2ª safra de 2025. Mas, se essa medida for implementada e trouxer queda nos preços, isso pode mudar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.