20/Jan/2025
O comportamento do clima antecipa que as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de verão (1ª safra 2024/2025) podem até ser superadas. Mas, ainda que chegue aos 23 milhões de toneladas previstos, representa menos de um quarto do que está sendo estimado para o que já foi “safrinha” e agora é a safra principal (2ª safra): mais de 94 milhões de toneladas em 2025, 5% a mais que o produzido na safra passada. Essa produção consolidada e somada à 3ª safra de 2025 (aproximadamente 2,4 milhões de toneladas), bem como importações de 1,7 milhões de toneladas farão com que o suprimento de milho no ano fique próximo dos 124 milhões de toneladas, recuando 0,5% em relação ao suprimento da safra anterior.
Poderia ser mais. Mas a Conab reduziu de forma drástica os valores relativos aos estoques finais de 2024 (os iniciais de 2025). Ou seja: enquanto em dezembro/2024 indicou que esses estoques girariam em torno dos 4,4 milhões de toneladas, agora os rebaixou para 2,5 milhões de toneladas, pouco mais de um terço do estoque inicial de 2024 e o menor volume das últimas sete safras. Mesmo assim o estoque final de 2025 pode superar a escassa disponibilidade do volume inicial. A Conab estima que as exportações recuem mais de 10% em relação a 2024 e projeta que, neste ano, o consumo interno aumente pouco mais de 3%. Um índice que corresponde, praticamente, à metade do aumento médio do quinquênio passado: 6,13% ao ano. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.