14/Jan/2025
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu na sexta-feira (10/01), sua estimativa para a safra norte-americana de soja 2024/2025 para 118,84 milhões de toneladas, ante 121,42 milhões em dezembro, uma queda maior que a esperada pelo mercado, o que levou os preços spot da commodity a subirem 3,3% na sessão de sexta-feira (10/01) na Bolsa de Chicago. Segundo o BTG Pactual, a surpresa deve oferecer um suporte aos preços spot de soja e milho no curto prazo e, em certa medida, reforça a visão de que, embora os catalisadores para uma perspectiva altista sejam escassos, o risco de queda parece limitado.
No caso do milho, cuja produção norte-americana foi revisada de 384,64 milhões de toneladas para 377,63 milhões de toneladas, os preços spot avançaram 2,8%. Os estoques finais caíram, levando a uma leve redução na relação estoque/uso (-0,3%), para 23,7%. O USDA manteve suas projeções para a safra brasileira de soja 2024/2025 em 169 milhões de toneladas e para Argentina, em 52 milhões de toneladas. A relação estoque/consumo global caiu 1% na comparação mensal, para 31,7%, mas ainda projeta excedente de 16 milhões de toneladas em 2024/2025.
O balanço global folgado continua sendo um fator limitante para os preços da soja, já que as grandes colheitas da América do Sul garantirão um excedente saudável. O cenário mais favorável para os preços das commodities agrícolas favorece empresas como SLC Agrícola, BrasilAgro e 3tentos. O algodão registrou revisão para cima nos níveis de estoque/uso em virtude da maior produção esperada na China. A relação estoque/uso subiu 1,6% na comparação mensal, para 67,2%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.