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14/Jan/2025

Futuros em alta com o estoque apertado nos EUA

Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira (13/01) na Bolsa de Chicago, ainda refletindo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publicados na sexta-feira (10/01). A estimativa para a safra de milho nos Estados Unidos foi reduzida para 377,63 milhões de toneladas. Os estoques de milho no país ao fim de 2024/2025 foram projetados em 39,12 milhões de toneladas, em comparação a 44,15 milhões de toneladas em dezembro. O vencimento março do cereal ganhou 6,00 cents (1,28%), e fechou a US$ 4,76 por bushel.

Os dados deixam a relação estoque/uso em 10,2% para o milho. Esse nível normalmente desencadeia algum racionamento e alta dos preços. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também influenciou os negócios. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O clima na América do Sul ganhou importância após o relatório do USDA de janeiro. A oferta no mercado mundial de milho não é abundante, e há necessidade de volta das chuvas na Argentina e de rendimentos dentro ou acima da linha de tendência na 2ª safra de 2025 do Brasil.

No País, a colheita da safra de verão (1ª safra 2024/2025) atingiu, no dia 9 de janeiro, 1,3% da área cultivada no Centro-Sul, ante 5,1% em igual período do ano passado, de acordo com a AgRural. Com a colheita da soja 2024/2025 ainda lenta, a semeadura do milho 2ª safra de 2025 está restrita a alguns talhões irrigados em Mato Grosso e Goiás. A AgRural estima a produção total de milho na safra 2024/2025 em 121,3 milhões de toneladas. O número passará por revisão mensal na segunda quinzena deste mês. O USDA manteve sua estimativa para a produção no Brasil em 127 milhões de toneladas. O USDA informou que 1,44 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana encerrada em 9 de janeiro, alta de 64,27% ante a semana anterior.