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09/Jan/2025

Menor oferta de milho brasileiro no 1º semestre

Segundo o Itaú BBA, o mercado internacional de milho deve iniciar 2025 com maior dependência das exportações norte-americanas devido às limitações de oferta do Brasil e da Ucrânia no primeiro semestre. Parece natural que o mercado continue procurando o milho norte-americano durante o primeiro semestre. A perspectiva de oferta mais restrita já vem sustentando as cotações. Na Bolsa de Chicago, os preços subiram 3,7% em dezembro/2024, para US$ 4,39 por bushel, apoiados pelo bom ritmo de embarques dos Estados Unidos e pela valorização do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, que nos Estados Unidos é feito principalmente com milho.

A China deve reduzir suas compras em 2024/2025. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo, pelo segundo mês seguido, a importação chinesa de milho para o menor volume desde 2019/2020. Antes projetada em 16 milhões de toneladas em novembro, passou para 14 milhões em dezembro/2024. Na Argentina, a safra enfrenta riscos climáticos. Além da redução das chuvas, as temperaturas também devem subir acentuadamente em janeiro, o que deve ser um ponto de acompanhamento por parte do mercado. Além disso, há ocorrências de cigarrinhas nas lavouras argentinas, mas até o momento, sob controle.

O mercado já sinaliza possível aumento da área de milho nos Estados Unidos em 2025/2026. A relação de preços entre soja e milho está em 2,29 sacas de 60 Kg de milho para cada saca de 60 Kg de soja nos contratos futuros de novembro/2025 e dezembro/2025, bem favorável para o milho, comparada à média histórica de 2,4 sacas de 60 Kg de milho. A forte demanda pelo cereal norte-americano, somada à pressão da safra sul-americana sobre os preços da soja, poderá levar a uma recuperação para a área de milho nos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.