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18/Dec/2024

Futuros sob pressão do dólar forte e safra do Brasil

Os contratos futuros de milho encerraram a sessão desta terça-feira (17/12) em queda na Bolsa de Chicago, pressionados pela valorização do dólar e pelo avanço das safras na América do Sul. O vencimento março recuou 1,50 cent (0,34%), e fechou a US$ 4,43 por bushel. A alta do dólar em relação ao Real tornou o milho brasileiro mais competitivo no mercado internacional, estimulando exportações e pressionando os preços na Bolsa de Chicago. A valorização da moeda norte-americana tem sido um fator baixista, já que melhora os preços de exportação do Brasil e eleva os incentivos para os produtores brasileiros venderem grãos. Além disso, o bom andamento das safras na América do Sul limitou qualquer recuperação mais robusta.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da primeira safra de milho 2024/2025 no Brasil alcançou 75% da área estimada até o dia 15 de dezembro, avanço de 2,8% em uma semana, superando o ritmo do ano anterior. As exportações dos Estados Unidos, no entanto, continuaram fornecendo suporte ao mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou que 1,13 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação na semana encerrada em 12 de dezembro, um crescimento de 6,79% em relação à semana anterior. Além disso, nesta terça-feira (17/12), a agência reportou a venda de 170,4 mil toneladas de milho para o México, com entrega prevista para o ano comercial 2024/2025. O bom desempenho das exportações dos Estados Unidos ajuda a sustentar os preços, mas os ganhos são limitados pela expectativa de oferta da América do Sul.