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06/Dec/2024

Brasil avança na produção de etanol de milho e DDG

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) avaliou que o Brasil segue os passos dos Estados Unidos ao avançar na consolidação da produção do etanol a partir do milho. Ao mesmo tempo, expande sua participação no mercado global de DDG (grãos secos de destilaria). Hoje, o País está produzindo cerca de 3 milhões a 4 milhões de toneladas de DDG. E, com a projeção de que, no próximo ano, consumirá 16 milhões de toneladas de milho para produção de etanol, 40% disso se transforma em DDG.

Ou seja, será algo entre 5 milhões e 7 milhões de toneladas de DDG, que são totalmente consumidas, principalmente pela pecuária. Foi destacado o avanço no número de usinas de etanol de milho como um indicativo da evolução do setor. Hoje há mais de 20 projetos para novas usinas. Nos Estados Unidos, mais de 40% da safra de milho é destinada à produção de etanol. O DDG produzido nos Estados Unidos é tão abundante que é exportado. O Brasil está seguindo o mesmo caminho, e o custo do DDG é mais baixo que o do farelo de soja.

Porém, há preocupações com o aumento das exportações de DDG, que poderiam comprometer a oferta interna. Apesar disso, a política de adição de biodiesel ao diesel ajudou a equilibrar a oferta de farelo de soja, essencial para a alimentação animal, o que compensaria eventual menor disponibilidade de rações. A política de adição crescente de biodiesel ao diesel fóssil estimulou o esmagador a manter o grão no País, esmagá-lo para produzir óleo e biodiesel, e isso gera o farelo como subproduto. De certa forma, o cenário se ajustou. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.