22/Nov/2024
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (21/11) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pela alta do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil. Condições favoráveis para a evolução da safra na Argentina e a expectativa de que a janela ideal de plantio da segunda safra no Brasil não seja comprometida também pesaram sobre as cotações. O vencimento março do grão recuou 3,75 cents (0,85%), e fechou a US$ 4,36 por bushel.
Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram mais próximos do piso das estimativas do mercado e também influenciaram os negócios. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 1,49 milhão de toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 14 de novembro. O volume representa alta de 14% ante a semana anterior, mas baixa de 40% diante da média das quatro semanas anteriores.
O México comprou quase metade do volume total. Analistas esperavam vendas totais entre 1,3 milhão e 2,2 milhões de toneladas. Uma seca prolongada no México deve manter a demanda do país por milho norte-americano em níveis elevados. As compras mexicanas neste ano têm sido as maiores desde 2018. As perdas foram limitadas pelo fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.