19/Nov/2024

A Inpasa, indústria de bicombustível e ração a partir do milho, deve fechar o ano com faturamento de R$ 14 bilhões, 29% acima de 2023. Outros números comprovam o acerto na aposta no etanol de milho e nos DDGS, grãos secos de destilaria, subproduto das usinas do cereal: o lucro líquido da empresa deve ser 58% maior, assim como o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que deve crescer 46%.

A expansão se dá por uma política de investimento agressiva que cresce mais rápido do que a receita: o capex aumentou 43%, para R$ 3 bilhões. O valor abarca tanto a expansão geográfica da companhia para a Região Nordeste, com duas unidades na região, como a ampliação da planta de Sinop (MT), que passou a ser a maior do mundo de etanol de milho, com capacidade de produção de 2,1 bilhões de litros e processamento de 4,6 milhões de toneladas de milho na 2ª safra.

A Inpasa iniciou o ano com cinco unidades em operação, mas saltará para oito nos próximos dois anos. Após inaugurar a planta de Sidrolândia (MS), em setembro, vai expandir para a Região Nordeste com as unidades de Balsas (MA), que iniciará a produção de etanol de milho em fevereiro, e em Luís Eduardo Magalhães (BA), com previsão de começo das operações em 2026. A capacidade de produção de etanol de milho vai saltar de 3,5 bilhões de litros para quase 5,5 bilhões de litros.

A Inpasa avalia que a transição energética global ajudará a sustentar o seu crescimento ao longo dos próximos anos, com o uso de etanol na produção de combustível sustentável para aviação (SAF) e de metanol verde para o setor marítimo. Isso permite acessar novos países e mercados, além de canais alternativos de venda. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.