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05/Nov/2024

Preços do milho estão desacelerando ritmo de alta

O movimento de alta dos preços do milho no mercado interno deve perder força, especialmente com o avanço da safra de milho de verão (1ª safra 2024/2025) nas principais regiões produtoras, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A expectativa é de que a colheita nesses Estados possa conter parte da sustentação dos preços. Além disso, as cotações do cereal no mercado doméstico podem recuar com a liberação do produto dos silos para a chegada da safra de soja. Segundo o Itaú BBA, a comercialização do milho está atrasada: apenas 60% do volume da safra 2023/2024 foi negociado até o início de outubro, abaixo da média histórica de 67%. Em outubro, os preços do milho no mercado doméstico mantiveram trajetória de alta.

Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, a comercialização de milho no spot começa a mostrar sinais de enfraquecimento. O preço permanece estável, a R$ 60,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em novembro e pagamento em dezembro. Os compradores começaram a recuar e reduzir as compras. Bons volumes foram negociados nos últimos 60 dias, com o milho subindo R$ 2,00 por saca de 60 Kg por semana. O mercado de etanol impulsionou esse movimento. Para 2ª safra de 2025, as indústrias indicam R$ 47,00 por saca de 60 Kg CIF ou FOB, para entrega em julho e pagamento em agosto. No Paraná, na região dos Campos Gerais, as negociações de milho permanecem lentas. Sem liquidez, os preços se mantêm estáveis. Os vendedores indicam R$ 75,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento imediatos, mas os compradores estão retraídos.