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01/Nov/2024

Biocombustíveis não competem com os alimentos

O Ministério de Minas e Energia (MME) negou que o aumento da demanda por matéria-prima agrícola para a produção de combustíveis seja um fator de competição com a produção de alimentos. Mas, por outro lado, há um impacto em toda a cadeia do agro. A mistura do etanol na gasolina, previsto para 35% com a lei do "Combustível do Futuro", deve levar ao aumento de 60% na demanda do milho, em torno de 7 milhões de toneladas. A cana-de-açúcar deve ter um crescimento na produção de 42 milhões de toneladas até 2037. No caso brasileiro, esses aumentos não significam uma competição com alimentos.

Em particular, no caso do milho, inclusive, você tem um aumento da oferta de proteína, que é usado como ração animal. A expectativa de investimentos está entre R$ 14 bilhões a 24 bilhões na produção de etanol, com 7 novas plantas de etanol de milho e 12 destilarias com capacidade de moagem de 3,5 milhões de toneladas por safra. O processo de regulamentação da lei do Combustível do Futuro deve passar pela fase de testes de viabilidade. Os critérios serão definidos com o setor. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.