25/Oct/2024
A indústria de etanol de milho e o fortalecimento da pecuária, especialmente no confinamento de gado, estão sustentando os preços do cereal no mercado doméstico. Além disso, outras proteínas também estão demandando uma quantidade significativa de ração, o que tem impulsionado as cotações. A produção de etanol, que utiliza milho como matéria-prima em diversas regiões do País, é outro fator que sustenta a demanda interna do grão.
O crescimento do setor de biocombustíveis, somado ao aumento na produção de rações, mantém a procura por milho em patamares elevados. O mercado está bastante aquecido. As incertezas sobre a área plantada na 2ª safra de 2025 e possíveis atrasos causados pela soja também colaboram para movimentar o mercado. As recentes altas do milho no mercado internacional, somadas à valorização do dólar, também criam um cenário mais favorável para o grão no Brasil.
No Paraná, na região de Maringá, o mercado spot do milho segue em alta. Os compradores indicam R$ 65,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque imediato e pagamento em 30 dias. Para exportação, a indicação é de R$ 70,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em dezembro e pagamento em janeiro. Há registro de negócios tanto para exportação quanto no mercado interno. Para 2ª safra de 2025, os compradores indicam R$ 61,00 por saca de 60 Kg, para retirada em julho e pagamento em agosto, enquanto os vendedores indicam R$ 64,00 por saca de 60 Kg.
Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, há registro de negócios a R$ 57,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque imediato e pagamento em 30 dias. O mercado está movimentado, especialmente com as usinas de etanol bastante ativas nas compras. O preço pode chegar a R$ 60,00 por saca de 60 Kg na próxima semana, valor que alguns produtores já estão pedindo. Para a negociação antecipada da 2ª safra de 2025, as granjas indicam R$ 45,00 por saca de 60 Kg CIF ou FOB, para entrega em julho e pagamento em agosto. Os produtores indicam R$ 47,00 por saca de 60 Kg, mas não tem pressa em vender.