24/Oct/2024

A busca por crédito para viabilizar projetos de produção de biocombustíveis é crescente no âmbito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Há bastante interesse por etanol de milho. Há produtores tradicionais de etanol de milho em busca de crédito e empresas que eram traders de grãos e começam a entrar nesse setor. Elas vislumbram que há uma possibilidade grande de agregar valor e resolvem investir.

Há também grandes produtores de grãos, que se unem para construir usina de etanol de milho. No segmento de grãos, o maior número de investimentos é, de fato, para produção de etanol de milho. Na cana-de-açúcar, a produção de biometano. Há alguns meses, houve uma “onda grande” de investimentos em plantas de etanol de milho e na adaptação de usinas que já produziam etanol de cana-de-açúcar, que passaram a produzir, também, etanol de milho. Agora, há mais investimentos em usinas flex (de etanol de milho e de cana-de-açúcar).

Com o recentemente aprovado Combustível do Futuro, sancionado no início do mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá crescer o interesse por novos investimentos em biocombustíveis. Mas, é bom deixar claro que os recursos são limitados, tanto no âmbito da linha de Inovação do BNDES quanto a do Fundo Clima. No Fundo Clima, por exemplo, os R$ 10 bilhões disponíveis este ano já praticamente se esgotaram. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.