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16/Oct/2024

Futuros do milho recuam acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em queda nesta terça-feira (15/10) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu em parte o enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O clima favorável ao avanço da colheita nos Estados Unidos também influenciou os negócios. O vencimento dezembro do grão caiu 7,00 cents (1,71%), e fechou a US$ 4,01 por bushel. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projetou uma colheita total de milho no Brasil em torno de 119,74 milhões de toneladas, crescimento de 3,5% sobre a safra anterior. A área deve ser mantida em 21 milhões de hectares. Na safra de verão (1ª safra 2024/2025), a produção deve cair 1,1%, para 22,72 milhões de toneladas e a área deve diminuir 5,4%, para 3,76 milhões de hectares.

O plantio de milho safra de verão (1ª safra 2024/2025) alcançou, no dia 13 de outubro, 28,8% da área prevista, levemente abaixo dos 30,4% registrados em igual época do ano passado. No Paraná, líder na semeadura, o plantio já cobre 85% da área estimada, sem variação ante o ano anterior. O avanço do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil, também pesou sobre os contratos. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) revisou para cima sua projeção de exportação de milho do Brasil em outubro, de 5,68 milhões para 6,22 milhões de toneladas. O USDA informou que 430.323 toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 10 de outubro, recuo de 54,6% ante a semana anterior.