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30/Sep/2024

Futuros sobem com clima adverso no Brasil e EUA

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (27/09) na Bolsa de Chicago, com temores de que a tempestade Helene atrase a colheita em parte do Meio Oeste dos Estados Unidos. De acordo com a meteorologia, a tempestade pode atingir a Estados do leste da região, como Indiana, Ohio e Illinois. O tempo seco no Brasil também é motivo de preocupação, já que está atrasando a semeadura de soja e isso pode afetar a janela de plantio da 2ª safra de milho de 2025, que corresponde à maior parte da produção do País.

O vencimento dezembro do grão subiu 4,75 cents (1,15%), e fechou a US$ 4,18 por bushel. Na semana passada, avançou 4%. Dados que mostraram fracas vendas externas dos Estados Unidos limitaram os ganhos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 535,1 mil toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 19 de setembro. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas de analistas.

Quanto ao relatório trimestral de estoques do USDA, que será divulgado nesta segunda-feira (30/09), analistas acreditam que as reservas de milho em 1º de setembro serão estimadas em 47,07 milhões de toneladas, em comparação a 34,54 milhões de toneladas um ano antes. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o plantio de milho da safra 2024/2025 alcançou na última semana 10,5% da área total prevista, de 6,3 milhões de hectares. Na comparação com igual período do ciclo anterior, os trabalhos estão 3,2%. Ainda assim, a falta de chuvas no centro da área agrícola está atrasando os trabalhos.