25/Sep/2024
Segundo o Itaú BBA, a Argentina terá o menor custo operacional na safra de milho 2024/2025 em comparação aos outros dois principais países produtores: Brasil e Estados Unidos. Embora historicamente o Brasil tenha o menor custo para plantar o cereal, excepcionalmente nesta safra a Argentina ficará com o posto. Tomando como base desembolsos com sementes, fertilizantes, defensivos, operações mecanizadas e mão de obra, os produtores argentinos vão gastar US$ 576,00 por hectare para semear milho nesta safra, ao passo que o Brasil precisará de US$ 597,00 por hectare. Os Estados Unidos, por sua vez, vão desembolsar US$ 1.174,00 por hectare.
O maior custo de produção nos Estados Unidos deve-se principalmente ao uso de fertilizantes, em especial os nitrogenados, dado que as dosagens usadas pelos Estados Unidos são maiores do que as da Argentina e do Brasil. Além disso, não só as despesas com sementes e defensivos são maiores, como a mecanização é mais intensa no país, enquanto os custos na Argentina são inferiores diante de Brasil e Estados Unidos. Na safra 2024/2025, os Estados Unidos gastarão US$ 445,00 por hectare, ante US$ 159,00 por hectare na Argentina e US$ 235,00 por hectare no Brasil.
Ainda em relação a este ciclo, para os três países houve redução de custos na safra 2024/2025 em relação à safra 2023/2024. No caso dos Estados Unidos, o recuo ocorre principalmente pela redução do preço dos fertilizantes, seguida dos defensivos, assim como para a Argentina, porém em menor proporção devido ao menor uso desses insumos. Para o Brasil, apesar da redução no preço dos insumos, o Real mais desvalorizado fez com que os custos permanecem praticamente iguais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.