25/Sep/2024
Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta terça-feira (24/09) na Bolsa de Chicago. Traders embolsaram lucros após a alta de quase 3% registrada na sessão anterior. A entrada de um grande volume do grão norte-americano no mercado de exportação também pressionou as cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a colheita de milho no país estava em 14% no dia 22 de setembro, ante 13% há um ano e 11% na média de cinco anos. Além disso, 65% da safra apresentava condição boa ou excelente, sem variação ante a semana anterior.
O vencimento dezembro do grão recuou 1,75 cent (0,42%), e fechou a US$ 4,11 por bushel. As perdas foram limitadas pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas do Brasil. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o País deverá embarcar 6,686 milhões de toneladas de milho em setembro. O avanço do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também impediu uma queda mais acentuada dos preços. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da safra brasileira de milho de verão (1ª safra 2024/2025 alcançava, no dia 22 de setembro, 16,2% da área total estimada. Em relação à semana anterior, houve avanço de 4,2% e, em comparação com a igual período do ano passado, atraso de 2,1%. O cultivo do cereal começou pelos Estados da Região Sul, atingindo 51% da área no Rio Grande do Sul, 46% no Paraná e 22% em Santa Catarina.