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18/Sep/2024

Futuros do milho em alta acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta terça-feira (17/09) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu em parte o fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas do Brasil, também deu algum suporte aos preços. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) afirmou que o Brasil deverá embarcar até 6,8 milhões de toneladas de milho em setembro.

O vencimento dezembro do grão subiu 1,75 cent (0,43%) e fechou a US$ 4,12 por bushel. Os ganhos foram limitados pelo avanço da colheita nos Estados Unidos e por relatos de fortes rendimentos no país. A pressão da colheita está aumentando com o milho. Os rendimentos estão em linha com as expectativas de recorde do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Segundo a agência, a colheita estava em 9% no dia 15 de setembro, ante 8% há um ano e 6% na média de cinco anos.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) afirmou que o Brasil deverá produzir 119,784 milhões de toneladas de milho no ciclo 2024/2025, considerando 1ª, 2ª e 3ª safras do cereal. O volume, se confirmado, será 3,58% superior ao colhido na temporada 2023/2024, de 115,649 milhões de toneladas. Na semana passada, o USDA estimou a produção brasileira em 127 milhões de toneladas. A Conab informou que o plantio da safra de verão (1ª safra 2024/2025) de milho avançou para 12% da área total nos nove Estados brasileiros que respondem por 92% da produção, um crescimento em relação aos 9,7% registrados na semana anterior.