16/Sep/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje ter aprovado um financiamento de R$ 500 milhões para a FS, empresa fabricante de etanol. Os recursos, obtidos através do Fundo Clima, têm como objetivo a ampliação da capacidade produtiva da companhia. O plano de investimentos da FS mantém o foco no crescimento da produção no estado de Mato Grosso. Além das unidades já instaladas em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste, uma nova unidade será implementada em Querência, na região Nordeste do Estado.
Segundo o BNDES, a indústria de etanol de milho de 2ª safra é a primeira a ser contemplada com esse modelo de crédito. Além de produzir o etanol de milho, a companhia possui tecnologia de ponta para a fabricação DDG (Dried Distillers Grains), produtos para nutrição animal, com alto teor nutricional destinados para a alimentação de bovinos, suínos, aves, peixes e pets; óleo de milho e bioeletricidade, a partir de biomassa renovável. A capacidade de produção de milho na região de Querência está bem consolidada e ainda possui muito potencial de crescimento.
A localização da nova unidade permitiria uma estratégia logística para distribuição dos produtos a diversas regiões do estado de Mato Grosso, assim como para as Regiões Norte e Nordeste. A descarbonização brasileira é um pilar do Plano Mais Produção e tem no setor de biocombustíveis um potencial imenso. É um diferencial estratégico do Brasil e as empresas podem contar com o Novo Fundo Clima para apoiar a indústria verde e o desenvolvimento tecnológico voltados a uma transição ecológica justa. A oferta de etanol de milho alcançou quase 6 bilhões de litros em 2023, o que representa cerca de 20% da produção nacional, sendo fundamental para a garantia de abastecimento de etanol no Brasil.
O BNDES esclarece que o Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e administrado pelo banco de fomento, tem como objetivo financiar projetos do setor público, de empresas privadas e do terceiro setor em seis áreas prioritárias: Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável; Indústria Verde; Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verde; Transição Energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros); Florestas Nativas e Recursos Hídricos; e Serviços e Inovação Verdes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.