12/Sep/2024
Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta quarta-feira (11/09) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu em parte o recuo do dólar ante o real e o fortalecimento do petróleo. A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as vendas externas do Brasil, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento dezembro do cereal ganhou 0,50 cents (0,12%), e fechou a US$ 4,04 por bushel.
A Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos informou que a produção média de etanol no país foi de 1,080 milhão de barris por dia na semana encerrada em 6 de setembro. O volume é 1,8% maior do que o registrado na semana anterior, de 1,061 milhão de barris por dia, e veio acima do teto das estimativas de analistas. Os estoques do biocombustível subiram 1,3%, para 23,7 milhões de barris. O espaço para altas é limitado antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta-feira (11/09).
A colheita sempre torna difícil sustentar ralis, e isso será especialmente verdadeiro neste ano, com a expectativa de uma produção quase recorde. O USDA informou que produtores tinham colhido até o dia 8 de setembro 5% da área total prevista, em comparação a 4% há um ano e 3% na média de cinco anos. Analistas acreditam que o USDA estimará uma produção de 384,91 milhões de toneladas, com rendimento de 11,47 toneladas por hectare. No mês passado, a agência previu uma safra de 384,74 milhões de toneladas, com produtividade de 11,49 toneladas por hectare.