04/Sep/2024
O mercado de milho no Brasil tende a ficar mais aquecido. Fatores internos, como prêmios de exportação e desvalorização do Real, têm sustentado os preços locais. A taxa de câmbio variando entre R$ 5,60 e R$ 5,80, pode incentivar as vendas dos produtores. A demanda interna, especialmente dos setores de proteína animal e combustíveis, pode impulsionar as negociações nas próximas semanas. Há uma recuperação lenta, mas visível. Os compradores estão mais presentes, cientes da necessidade de estocar. As exportações de milho do Brasil, embora moderadas, podem ganhar força até o fim do ano caso a taxa de câmbio continue favorecendo as vendas externas. Embora a comercialização da safra 2023/2024, particularmente a 2ª safra de 2024, esteja atrasada, o mercado de exportação pode aquecer, criando mais oportunidades para os produtores atingirem as médias históricas de vendas.
Em Mato Grosso, na região de Rondonópolis, os compradores indicam R$ 48,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em setembro e pagamento em outubro. Para a safra 2024/2025, a indicação de venda é de R$ 41,00 por saca de 60 Kg, para entrega em maio e pagamento em julho, sem atrair compradores. Em São Paulo, na região de Campinas, as cotações do milho no mercado spot se mantêm estáveis. Os exportadores indicam R$ 58,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Santos, para entrega em setembro e pagamento em outubro, mas os vendedores estão retraídos. Não há indicações para a safra 2024/2025, tanto de compradores quanto de vendedores.