03/Sep/2024
A StoneX elevou sua estimativa de consumo doméstico de milho no Brasil em 500 mil toneladas no ciclo 2023/2024, para 84,5 milhões de toneladas. A nova projeção reflete a demanda aquecida do setor de etanol de milho, que tem se destacado no mercado doméstico. Por outro lado, as exportações de milho enfrentam um cenário menos favorável. A estimativa teve redução de 5 milhões de toneladas, para 35 milhões de toneladas, devido ao fraco desempenho dos embarques, que ficaram abaixo dos volumes registrados em anos anteriores.
Como consequência, os estoques finais foram elevados em 4,5 milhões de toneladas em relação à previsão de agosto, para 19,44 milhões de toneladas, o que coloca pressão sobre as cotações. Em relação à produção, a estimativa para a 2ª safra de milho 2024 foi mantida em 93,6 milhões de toneladas, volume 13,9% inferior ao recorde do ano anterior. Esse resultado mais baixo foi condicionado por uma área plantada menor, em meio ao cenário de preços pressionados e queda de produtividade, uma vez que o clima esteve bastante seco a partir de maio, e mesmo em abril em algumas regiões.
No total, considerando as 3 safras do cereal, a produção estimada é de 121,8 milhões de toneladas de milho para o ciclo 2023/2024, sem variação ante a expectativa divulgada em agosto. Para a safra 2024/2025, não há alteração nas previsões para a safra de verão (1ª safra 2024/2025), mantendo a área plantada em 3,4 milhões de hectares e a produtividade em 7,35 toneladas por hectare, o que resulta em uma produção projetada de 24,96 milhões de toneladas. O plantio já começou em algumas áreas, como no Rio Grande do Sul, e deve ganhar ritmo nos próximos meses. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.