08/Aug/2024
O Itaú BBA estima um crescimento de 1,62% na produção brasileira de milho na safra 2024/2025. A produção total é projetada em 125 milhões de toneladas. A expansão da área plantada em 3%, alcançando 22,1 milhões de hectares, é o principal fator para esse resultado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tem uma estimativa um pouco mais otimista para a safra brasileira, de 129 milhões de toneladas, com aumento na área plantada de 800 mil hectares (+3,7%) em relação à safra anterior. A projeção do Itaú BBA é menor por causa do clima.
O La Niña, dependendo da intensidade, pode alterar os números da safra, principalmente na safra de verão (1ª safra 2025/2025), que tem como principais produtores os Estados da Região Sul, além do Paraguai e Argentina. Os preços do cereal serão influenciados pelo desempenho da safra norte-americana, que deve atingir 383,6 milhões de toneladas, queda de 1,6% ante a safra 2023/2024. Apesar da expectativa de queda na produção, o balanço norte-americano de oferta e demanda do cereal ainda deve ganhar conforto na safra 2024/2025.
Com isso, a relação estoque/uso de milho nos Estados Unidos passará de 12,6% para 14,1%, o que seguirá pressionando os preços do milho na Bolsa de Chicago em 2024. No Brasil, a nova safra de milho vai continuar com margens apertadas. Embora se espere uma leve melhora em relação à temporada 2023/2024, as margens ainda ficarão bem abaixo de outras safras. Mesmo com a redução nos custos de produção, os preços tendem a permanecer em níveis mais baixos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.