07/Aug/2024
Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta terça-feira (06/08) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte pela boa condição da safra nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 67% da safra apresentava condição boa ou excelente no dia 4 de agosto, queda de 1% ante a semana anterior. Um ano antes, essa parcela era de 57%.
Em Iowa, o principal produtor de milho do país, a parcela em condição boa ou excelente ficou estável em 77%. A StoneX estimou na semana passada produção de 386,26 milhões de toneladas de milho nos Estados Unidos, com rendimento de 11,44 toneladas por hectare. Para muitos analistas, o USDA deverá aumentar em 12 de agosto sua estimativa de rendimento, que poderá chegar a 11,61 toneladas por hectare.
O vencimento dezembro do grão recuou 1,75 cent (0,43%), e fechou a US$ 4,05 por bushel. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação também continuou pesando sobre os contratos. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita do milho 2ª safra de 2024 atingia 91,3% da área plantada no Brasil até o dia 4 de agosto, avanço de 5,3% em relação à semana passada e de 27% ante igual período do ano passado.
As perdas foram limitadas pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. A perspectiva de menor oferta da Ucrânia também deu algum suporte aos preços. A SovEcon reduziu de 27,6 milhões para 25,6 milhões de toneladas sua estimativa para a produção de milho do país. A projeção de embarques foi cortada de 22 milhões de toneladas para 21 milhões de toneladas.