12/Jul/2024
Os contratos do milho terminaram a sessão desta quinta-feira (11/07) em alta na Bolsa de Chicago, impulsionados tanto por perspectivas de produção menor no Brasil e na Argentina como por um movimento de compras de oportunidade depois das quedas recentes. Assim, o vencimento dezembro do milho ganhou 3,50 cents (0,86%), e fechou a 4,10 por bushel.
Analistas esperam que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza nesta sexta-feira (12/07) a projeção de produção na Argentina (de 53 milhões de toneladas para 51,4 milhões de toneladas) e no Brasil (de 122 milhões de toneladas para 121,3 milhões de toneladas). Em relação à safra brasileira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera que a produção alcance 115,9 milhões de toneladas, 1,7% acima do mês anterior, mas 16% abaixo da temporada passada.
Por outro lado, analistas projetam que o USDA vai elevar para 382,52 milhões de toneladas a produção dos Estados Unidos em 2024/2025, em comparação a 377,46 milhões de toneladas projetados em junho. Os estoques são esperados para chegar a 57,71 milhões de toneladas em 2024/2025, ante 53,39 milhões de toneladas projetados em junho.
Por isso, há avaliações no mercado de que ganhos maiores dos futuros do milho parecem mais difíceis de ocorrer devido ao sentimento esmagador entre os analistas de que a oferta do produto pelos Estados Unidos parece abundante nesta temporada. O relatório de vendas semanais do USDA foi considerado neutro pelo mercado. Exportadores norte-americanos relataram vendas de 538,3 mil toneladas da safra 2023/2024 e de 116,5 mil toneladas de 2024/2025. O total comercializado foi de 654,8 mil toneladas.