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10/Jul/2024

Futuros avançam com compras de oportunidade

Os contratos de milho terminaram a sessão desta terça-feira (09/07) em alta, impulsionados por um movimento de compra de oportunidades após forte desvalorização no pregão de segunda-feira (08/07), atingindo níveis de outubro de 2020. A depreciação do dólar diante do Real também é um fator altista, visto que desestimula as exportações brasileiras. O vencimento dezembro do grão na Bolsa de Chicago (CBOT) subiu 0,75 cents (0,18%), e fechou a 4,08 por bushel.

No entanto, a alta pode ter sido contida por indicações de uma oferta expressiva. Analistas esperam que o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estime uma produção superior a 382,52 milhões de toneladas, acima dos 377,46 milhões de toneladas que o governo projetou em junho. Se esta estimativa se confirmar na época de colheita, então este será o segundo ano de maior produção de milho da história, depois do recorde do ano passado de 389,69 milhões de toneladas.

No Brasil, a colheita do milho safra de verão (1ª safra 2023/2024) alcançou 95% da área semeada até o dia 7 de julho, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação à semana anterior, houve avanço de 1,4% e, em comparação com a igual período do ano passado, há atraso de 1%. A colheita de milho 2ª safra de 2024 atingia 61,1% da área no País até o dia 7 de julho, avanço de 13,2% em relação à semana anterior e de 31,8% ante igual período do ano passado.