02/Jul/2024
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Gross0 do Sul (Semadesc), com base em dados do projeto Siga-MS, a seca que incide sobre Mato Grosso do Sul, além de potencializar os incêndios no Pantanal, tem afetado a produção agrícola no Estado. Com a falta de chuva, o milho 2ª safra de 2024, por exemplo, deverá ter quebra de quase 20% em 2023/2024 em relação ao ciclo passado. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril (10 a 30 dias de estresse hídrico) e, mais recentemente, entre abril e junho (mais de 70 dias sem chuva). Assim, a produção total do cereal em 2023/2024 está estimada em 11,485 milhões de toneladas, recuo de 19,23% em relação à safra 2022/2023.
A produtividade está prevista em 86,3 sacas de 60 Kg por hectare, retração de 14,25%. O levantamento apontou que essa situação adversa afetou uma área total de 785 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul. As condições climáticas severas são mais perceptíveis nas lavouras no sul do Estado. A condição climática é complexa em Mato Grosso do Sul e a seca severa que não afeta somente na questão dos incêndios no Pantanal. A seca tem afetado também as outras regiões, como é o caso do sul do Estado, onde mais de 50% lavouras de milho estão em condições ruins ou regulares. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.