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02/Jul/2024

StoneX revisa projeção da 2ª safra de milho 2024

A consultoria StoneX projetou a 2ª safra de milho de 2024 no Brasil em 92,9 milhões de toneladas. Esse volume é 0,6% menor do que a estimativa de junho, de 93,49 milhões de toneladas. O motivo da redução de um mês para outro é o clima mais seco que o normal em grande parte da região produtora, sobretudo em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Em comparação com a safra 2022/2023, quando se colheram 108,68 milhões de toneladas, a produção de milho 2ª safra de 2024 no País será 14,5% menor. Goiás, por exemplo, deve colher agora 12,15 milhões de toneladas de milho na 2ª safra de 2024, volume 2,6% abaixo da previsão de junho, de 12,47 milhões de toneladas e 12,1% menor do que os 13,82 milhões de toneladas colhidas em 2022/2023.

Em Minas Gerais, a queda será mais expressiva na comparação mensal, de 10%, para 1,72 milhão de toneladas, ante 1,91 milhão de toneladas projetadas em junho. Ante 2022/2023, cuja colheita alcançou 2 milhões de toneladas, o recuo será de 14,1%. Em São Paulo, a revisão mensal apontou, agora, colheita de 2,07 milhões de toneladas, recuo de 6% ante os 2,20 milhões de toneladas previstas em junho e 37,9% abaixo dos 3,34 milhões de toneladas colhidas em 2022/2023.

Tocantins, por sua vez, teve a safra revisada para 1,21 milhão de toneladas, ou 6,3% menos ante junho e 37% abaixo da colheita de 1,92 milhão de toneladas de 2022/2023. Em relação aos dois principais Estados produtores, Mato Grosso e Paraná, a projeção de junho foi mantida para Mato Grosso, com 47,17 milhões de toneladas, assim como para o Paraná, com 13,04 milhões de toneladas. Entretanto, em comparação com a safra 2022/2023, a colheita em Mato Grosso deverá ser 8,1% menor e, no Paraná, 18,8% menor.

Em Mato Grosso do Sul, a projeção foi reajustada positivamente. Mesmo com uma queda de área, deve haver um pequeno aumento de produção. Assim, o Estado deve colher agora 10,10 milhões de toneladas de milho na 2ª safra de 2024, ou 1,5% mais em relação aos 9,95 milhões de toneladas de junho. Em comparação com a safra 2022/2023, quando os produtores do Estado colheram 51,35 milhões de toneladas, porém, há previsão de quebra de 28%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.