18/Jun/2024
O mercado interno do milho está praticamente parado nas duas principais regiões produtoras do País, Sul e Centro-Oeste. A principal razão é a disputa entre produtores e compradores quanto aos preços no spot. O principal fator de pressão é o avanço da colheita da safra de verão (1ª safra 2023/2024) e da 2ª safra de 2024, além da fraca demanda interna pelo grão.
No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, o desacordo quanto aos preços limita a comercialização. Os produtores indicam no mínimo R$ 70,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em 30 dias, mas os compradores indicam entre R$ 65,00 e R$ 68,00 por saca de 60 Kg FOB, nos mesmos termos. Em relação ao milho da safra de verão (1ª safra 2024/2025), não há sequer indicações.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, os negócios no spot são lentos. A colheita da 2ª safra de 2024 está começando no Estado e os compradores têm expectativa de queda nos preços. Só vende quem não tem espaço para guardar o milho novo. Os compradores indicam R$ 50,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em julho, mas os vendedores indicam entre R$ 54,00 e R$ 55,00 por saca de 60 Kg FOB. Para o milho 2ª safra de 2025, os compradores indicam R$ 48,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em julho e pagamento dentro do mesmo mês de 2025, mas os produtores indicam R$ 50,00 por saca de 60 Kg.