29/May/2024

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (28/05) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros, após ter acumulado ganho de 2,71% na semana passada. Dados de inspeção de embarques dos Estados Unidos também influenciaram os negócios. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 1,08 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana até 23 de maio, queda de 12,14% ante a semana anterior.

O vencimento julho do grão recuou 2,25 cents (0,48%), e fechou a US$ 4,62 por bushel. A expectativa de que a Argentina comece a exportar milho para a China também pressionou as cotações. O Centro de Exportadores de Cereais (Ciara-CEC) afirmou que os embarques podem começar em julho. Nesta terça-feira (28/05), o governo da Argentina informou que a China autorizou a importação de duas variedades de milho transgênico cultivadas no país, o que deve facilitar os embarques argentinos. As perdas foram limitadas por um anúncio de venda avulsa de milho dos Estados Unidos.

O USDA informou que exportadores do país relataram venda de 215 mil toneladas de milho para o México, sendo 165 mil toneladas para o ano comercial 2023/2024 e 50 mil toneladas para 2024/2025. A seca que castiga o México pode levar o país a importar ainda mais milho dos Estados Unidos. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou ontem que a colheita da safra de verão (1ª safra 2023/2024) alcançava 78,4% da área apta, contra 81,8% em igual época de 2023. No Rio Grande do Sul, os trabalhos alcançavam 93%, mesmo patamar do ano passado. Enquanto isso, a colheita da 2ª safra de 2024 atingiu 1,1% da área plantada, ante 0,4% na semana anterior e 0,4% há um ano.