03/May/2024

Os futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira (02/05) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte pelo recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas brasileiras. O tempo quente e seco durante o desenvolvimento da 2ª safra de 2024 na Região Centro-Oeste do Brasil também impulsiona os preços. A umidade do subsolo é limitada para o restante da polinização e do enchimento de grãos. Os danos à safra ficarão mais evidentes com o tempo. O vencimento julho do grão subiu 9,00 cents (2%), e fechou a US$ 4,59 por bushel.

A perspectiva de maior demanda por etanol de milho para a fabricação de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) também deu suporte aos preços. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos publicou, no dia 30 de abril, diretrizes para determinar quem poderá se qualificar para subsídios na fabricação de SAF. O governo divulgou também a versão modificada do modelo conhecido como Greet, que é usado para medição de emissões de gases do efeito estufa.

De acordo com as diretrizes e a versão modificada do modelo Greet, o etanol de milho será elegível para os créditos fiscais, contanto que a matéria-prima tenha origem em propriedades que adotem práticas agrícolas inteligentes para o clima. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam 758,5 mil toneladas de milho da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 25 de abril. O volume representa queda de 42% ante a semana anterior e de 1% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2024/2025, foram vendidas 33,7 mil toneladas. O volume total vendido foi de 792,2 mil toneladas.