22/Apr/2024

A representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Buenos Aires reduziu de 57 milhões de toneladas para 51 milhões de toneladas sua estimativa para a produção de milho na Argentina em 2023/2024. O ajuste se deve ao aumento da incidência da cigarrinha-do-milho em áreas de cultivo. O inseto, que tende a se proliferar em condições quentes e úmidas, atua como vetor da doença conhecida como enfezamento pálido.

Este é um surto em desenvolvimento, e os danos finais serão conhecidos assim que os últimos campos forem colhidos, no fim de junho. Os produtores vão aguardar até que as colheitadeiras comecem a fornecer dados reais de rendimento para calcular se a produção mais do que compensará o custo de colheita. Em caso negativo, muitos campos pouco produtivos poderão não ser colhidos. As áreas semeadas mais tarde têm sido as mais afetadas. A previsão de exportações em 2023/2024 foi reduzida de 41 milhões para 35,5 milhões de toneladas.

Quanto aos estoques finais em 2023/2024, a previsão passou de 2,621 milhões para 2,282 milhões de toneladas. O USDA em Buenos Aires publicou suas primeiras estimativas para a temporada 2024/2025. A previsão de produção é de 48 milhões de toneladas, em uma área plantada de 6 milhões de hectares, a menor dos últimos seis anos. A doença que vem afetando as lavouras do país e os baixos preços do cereal devem influenciar a decisão de plantio no próximo ciclo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.