02/Apr/2024

A StoneX revisou a sua projeção de produção de milho na 2ª de 2024 para 96,1 milhões de toneladas, 0,2% abaixo do previsto no relatório mensal de março e 11,3% inferior à 2ª safra de 2023, que foi recorde. A revisão foi resultado de reduções na área plantada do Paraná e na produtividade de Mato Grosso do Sul, que não compensam os ajustes positivos na área plantada de Goiás e Rondônia. O clima em abril será determinante para a produtividade do cereal no ciclo de inverno, com previsões sinalizando que pode ficar mais seco em algumas regiões já preocupando.

Em relação à safra de verão (1ª safra 2023/2024), está mantida a estimativa em 25,93 milhões de toneladas, destacando que as chuvas mais tardias beneficiaram o cereal, apesar da queda na área plantada. Ainda assim, a redução na comparação anual é de 9% na produção, aumentando ainda mais a dependência da 2ª safra para fazer frente ao consumo doméstico muito relevante e às exportações. O uso doméstico foi calculado em 84 milhões de toneladas, enquanto as exportações foram mantidas em 45 milhões, com os estoques finais esperados em 12 milhões de toneladas.

A produtividade e a área plantada para a safra de verão (1ª safra 2023/2024) foram mantidas em 7,12 toneladas por hectare e 3,640 milhões de hectares, respectivamente. No caso da 2ª safra de 2024, houve uma revisão para a área plantada 17,252 milhões de hectares para 17,268 milhões de hectares, enquanto a previsão de produtividade foi reduzida de 5,58 toneladas por hectare para 5,57 toneladas por hectare. A produção total de milho em 2023/2024 está estimada em 124,23 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.