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22/Mar/2024

Etanol de Milho: preço em baixa pressiona margens

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, reconheceu que o setor tem enfrentado um momento desafiador ao longo dos últimos meses, mas defendeu que o segmento pode avançar a partir de investimentos que têm sido realizados e perspectivas consideradas positivas. O momento é difícil, de baixa rentabilidade, mas há oportunidades.

Os desafios são provocados, principalmente, pela queda do preço do etanol, o que tem pressionado as margens dos produtores do biocombustível. O Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg) destacou avanços que podem contribuir para a expansão do segmento, como os projetos de lei do Combustível do Futuro e do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), assim como o lançamento do programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação pelo governo federal.

Combustível do Futuro, Paten e Mobilidade Verde vão ajudar a minorar desafios. O setor de etanol precisará enfrentar, ao longo dos próximos anos, uma "publicidade que endeusa o carro elétrico". Ainda assim, apesar dos desafios, dados demonstram o crescimento do segmento. A Datagro lembrou que o etanol produzido a partir do milho apresentou um salto na participação na fabricação de todo o etanol do País, sendo de 22%.

Destacou também o aumento da participação do DDG, a ração animal produzida a partir de coprodutos da fabricação do etanol de milho, que atingiu os 15%. De acordo com os dados da consultoria, a compra do etanol pelo consumidor está em alta. Os dados mostram que a substituição da gasolina pelo etanol ficou em 41,3% em 2023, subindo para 45,6% em janeiro de 2024. Assim, está próxima do recorde de 48,4% de 2019. É possível ultrapassar o recorde histórico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.