29/Jan/2024

Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (26/01) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pela oferta robusta dos Estados Unidos, combinada com uma fraca demanda pelo grão norte-americano. No começo deste mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou os estoques domésticos ao fim de 2023/2024 em 54,91 milhões de toneladas. Ao fim da temporada 2022/2023, essas reservas eram bem menores, de 34,55 milhões de toneladas.

O vencimento março do grão recuou 5,50 cents (1,22%), e fechou a US$ 4,46 por bushel. Na semana passada, ficou praticamente estável, com ganho de 0,17%. Uma maior estimativa para a safra da Argentina também pesou sobre os contratos. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires aumentou suas projeções de área plantada e produção no país. Os ajustes foram motivados pela umidade adequada no centro-norte da área agrícola e pelas excelentes condições do milho precoce. A estimativa para a área semeada com o cereal foi elevada em 100 mil hectares, para 7,2 milhões de hectares.

A projeção de produção passou de 55 milhões de toneladas para 56,5 milhões de toneladas. O mercado de milho está acompanhando de perto a possibilidade de condições secas na Argentina no começo do próximo mês, mas hoje não parece muito preocupado. O plantio na Argentina alcançou na última semana 92,7% da área total prevista. A parcela da safra de milho em condição entre normal e excelente era de 94%, queda de 3% ante a semana anterior.