10/Jan/2024
• A tendência é altista para os preços no mercado interno, com redução de 10% da área na 1ª safra 2023/2024 e de 5% na área da 2ª safra 2023/2024 – e a queda da área na 2ª safra poderá ser maior.
• Os atrasos no plantio da soja deverão comprometer a janela de plantio da 2ª safra no Brasil, elevando os riscos climáticos sobre as lavouras.
• As exportações recordes em 2023 reduziram fortemente os estoques de passagem para 2024.
• A demanda interna deverá seguir crescendo no segmento de rações animais e de biocombustível.
• Com menos excedentes para exportação em 2024, haverá disputa entre os consumidores internos e as tradings, o que deverá levar os preços internos para patamares acima da paridade de exportação.
• Isso deverá levar a formação de um basis mais elevado com impactos sobre os preços domésticos, com tendência de prêmios maiores para o milho nos portos brasileiros em 2024.
• No longo prazo, há, também, tendência de retração da área plantada nos EUA em 2024/2025.
• O que está no radar: “mercado climático” no Brasil, impactos do El Niño sobre a 1ª safra brasileira (verão) e sobre a 2ª safra (inverno), área a ser plantada e evolução do plantio da 2ª safra no Brasil, dólar no Brasil, abastecimento doméstico de milho e intenção de plantio nos EUA em 2024/2025.
Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.