05/Dec/2023

Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira (04/12) na Bolsa de Chicago, com a demanda pelo grão norte-americano no radar. As incertezas em relação à safra brasileira também podem ter sido um fator de impulso. No País, o excesso de umidade dificulta o trabalho das lavouras na Região Sul e há possibilidade de corte de área para 2ª safra de milho de 2024 em virtude do atraso no plantio da soja. O vencimento março do grão avançou 0,75 cents (0,15%), e fechou a US$ 4,85 por bushel.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores norte-americanos relataram vendas para o México de 267.044 toneladas de milho do ano comercial 2023/2024. Além disso, o volume do cereal inspecionado em portos do país na semana encerrada em 30 de novembro foi de 1,158 milhão de toneladas, avanço de 183% ante a semana anterior. A AgRural informou que houve avanço do plantio do milho safra de verão (1ª safra 2023/2024) no Brasil. A área atinge 91% no Centro-Sul do Brasil, ante 83% da semana anterior e 93% há um ano.

A consultoria StoneX revisou para baixo sua estimativa de colheita de milho no País, tanto a safra de verão quanto a 2ª safra, por causa das intempéries em 2023/2024, reforçadas pelo fenômeno climático El Niño. A safra de milho de verão (1ª safra 2023/2024) deve alcançar 26,45 milhões de toneladas, recuo de 1,2% em relação à estimativa do mês anterior, quando a projeção era de 26,8 milhões de toneladas. Esta é a quarta revisão consecutiva para baixo da consultoria. Para a 2ª safra de 2024, a estimativa é de 97,3 milhões de toneladas, recuo de 1,6% em comparação com o relatório de novembro.