04/Dec/2023

Segundo a StoneX, a safra de verão de milho (1ª safra 2023/2024) deve alcançar 26,45 milhões de toneladas. O número representa uma contração de 1,2% em relação ao mês passado, quando a consultoria projetou 26,8 milhões de toneladas. Esta é a quarta revisão consecutiva para baixo. A percepção de migração da cultura do cereal para outras culturas na safra de verão tem ganhado cada vez mais força, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste. Com os cortes nas áreas plantadas em Tocantins, no Piauí e na Bahia, a área total da safra de verão (1ª safra 2023/2024) recuou de 3,76 milhões de hectares para 3,68 milhões de hectares.

Para 2ª safra de 20224, a estimativa é de 97,3 milhões de toneladas, recuo de 1,6% em comparação com o relatório de novembro. A maior parte da queda se deve às expectativas menos favoráveis para a área plantada, reduzida de 17,7 milhões de hectares para 17,5 milhões de hectares. O clima adverso observado nos últimos meses em grande parte da região produtora prejudicou o ritmo do plantio da soja, gerando o receio de que uma maior parte da 2ª safra de 2024 possa ser plantada fora da janela ideal, o que tornaria a safra mais arriscada e poderia desestimular a semeadura do cereal.

No total entre a 1ª e a 2ª safra 2023/2024, repetindo a 3ª safra 2022/2023, a produção brasileira está estimada em 126,02 milhões de toneladas, que representa 2 milhões de toneladas a menos que o divulgado no mês passado. Em relação à demanda, a menor oferta brasileira reduziu as exportações de 2023/2024 em 1 milhão de toneladas, para 45 milhões. Em meio às revisões de oferta e demanda, os estoques finais da safra 2023/2024 recuaram aproximadamente 1 milhão de toneladas, para 13,5 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.