29/Nov/2023

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (28/11) na Bolsa de Chicago, pressionados pela entrada da safra recorde dos Estados Unidos no circuito comercial. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a colheita de milho no país atingiu 96% da área, atrás dos 99% de igual período do ano passado e dos 95% da média de quatro anos. As chances de novas chuvas nas áreas agrícolas da Argentina também podem ter sido um fator de pressão.

O vencimento março do cereal recuou 1,75 cents (0,37%), e fechou a US$ 4,73 por bushel. Faltam notícias altistas para impulsionar o milho. As abundantes ofertas mundiais de milho e os grãos alternativos para ração são fatores baixistas, assim como o ritmo de demanda lento. As inspeções semanais de exportação foram as mais baixas do ano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que o volume de milho inspecionado para exportação em portos norte-americanos diminuiu 32,5% na semana, para 406.680 toneladas.

Em contrapartida, uma menor oferta brasileira pode ter contido as perdas. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) revisou para baixo sua estimativa para as exportações brasileiras de milho em novembro. O volume embarcado do cereal deve ser de 7,348 milhões de toneladas. Na semana passada, a previsão era 7,958 milhões de toneladas. Incertezas climáticas no Brasil, que podem diminuir a produção do País, também continuam no radar dos traders.